quinta-feira, 22 de junho de 2017

INSANIDADES JUDAICAS

Barbarizando a História (parte 7)

Desde seu nascimento, Israel é e permanece uma etnocracia sionista. O judeu não acredita e nem deseja um futuro próspero. Mantém sua mente domesticada num passado, sem futuro. Pesquisas realizadas em 2013 em Israel refletem que 70% de todos os judeus israelenses acreditam ingênua e sinceramente que Javé (de acordo com o calendário judaico) criou o mundo a 5774 anos atrás; na Arca de Noé; e que eles são membros do "povo escolhido". Aqui no Brasil, cristãos adoram gritar a plenos pulmões "Meu  Deus é o Deus de Israel". Normal; quem acredita que as histórias bíblicas fazem algum sentido, é capaz de acreditar em qualquer coisa. Parece óbvio que se não fosse pelo imperador Constantino, o cristianismo, e consequentemente também o islamismo, não dariam sequer uma nota de rodapé na história. Talvez até o próprio judaísmo teria desaparecido. Parece ainda mais óbvio que, se não fosse pela tragédia do nazismo, Israel não seria criado em 1948. Ninguém na ONU  teria coragem de contrariar sua aprovação; caso algum membro se manifestasse contrário era só jogar o holocausto em seu colo. Até hoje isso funciona quando aparece alguém que critica o "povo escolhido". A chantagem emocional ainda funciona. O cristianismo se tornou a religião que, porcamente moldou a "cultura" ocidental com suas fábulas tão medonhas quanto qualquer outra doutrina. A religião emergente precisava de uma história antiga para se fundamentar; sempre se fez isso (o judaísmo, aliás, nada mais é do que plágio descarado das crenças dos egípcios, dos sumérios entre outros). Os romanos estupraram a religião judaica criando uma religião romana, afirmando que o messias judeu já tinha vindo à trezentos anos. Quem teria condições de refutar? Quem não acreditasse no messias Jesus -- a partir de outro imperador, Teodósio -- era perseguido e morto, simples assim. Se os cristãos católicos (e até protestantes mais tarde, com a Ku Klux Klan) fizeram o que fizeram em nome de Jesus, imagine o que não fariam em nome de Javé se Constantino se convertesse ao judaísmo!? Quer que desenhe?
                     
"Derrama tua ira sobre os povos que não te conhecem e aniquila-os abaixo dos céus".
  (Hagadá de Pessach)
                      
"Tenho consciência de viver em uma das sociedades mais racistas do mundo ocidental. O racismo é certamente onipresente, mas em Israel ele é encontrado no espírito das leis, ensinado nas escolas, difundido nas mídias. Sobretudo -- e isso é o que há de mais assustador -- os racistas não sabem que o são e, por essa razão, não se sentem obrigados de forma alguma a se desculpar. Viver em tal sociedade se tornou insuportável para mim, mas confesso: não me é menos difícil morar em outro lugar. Faço parte do produto cultural, linguístico e até mesmo mental da empreitada sionista, não posso me desfazer disso. Por minha vida cotidiana e minha cultura de base, sou um israelense. Eu não sinto nenhum orgulho. Tenho, na verdade, vergonha de Israel, particularmente quando vejo a cruel colonização militar da qual são vítimas os indivíduos fracos e indefesos que não fazem parte do povo escolhido; o "povo eleito".
(Shlomo Sand)
                      
O sionismo não foi de maneira alguma a continuação do judaísmo, mas sim sua negação. A despeito de tudo isso, uma certa lógica histórica permeou o mito, e contribuiu para sua parcial efetivação.

Todos que visitam Israel tendem a ir embora tomados por uma profunda satisfação, convencidos de que sua consciência do passado judaico agora é mais firme e mais sólida. Mas a história é testemunha de que os judeus nunca foram abençoados por Deus algum. Muito pelo contrário, só colecionaram derrotas, sempre foram subjugados e, até hoje são o "povo" mais odiado no mundo. Não por serem judeus, mas porque judeus nunca gostaram de se socializar com outras culturas, ainda que eles estejam vivendo em outros países. Repare que eles não participam da nossa cultura, das nossas canções, festas, esportes, escolas etc.. Discrimina-se tanto os negros, mas efetivamente eles têm presença fundamental em todas as culturas em que lhes recebem de braços abertos ou não.

Enquanto os Estados Unidos estiverem fortes, Israel estará seguro. Mas Israel é um pequeno país rodeado por grandes nações que mantém historicamente um ódio profundamente religioso à ele.

Já passou da hora de Israel frear a cobiça dos assentamentos nas terras dos Palestinos.

A julgar pela maneira como as coisas são resolvidas naquela região impregnada de misticismo, tenho calafrios só de imaginar o futuro de Israel e a consequente judeofobia. Com certeza será pior do que na época do nazismo. Os problemas dos judeus agora, são com um perigo muito maior e mais antigo. Os muçulmanos árabes não parecem mais assustadores? Como lutar contra um inimigo que quer morrer? E, desta vez os judeus não contarão com a ignorância passada, manipulada recentemente. O mundo mudou. As falácias primitivas e tribais perderam muito seu poder e magnetismo.

A alegação de que Israel é a antiga morada do "povo eleito" judeu; que Deus prometeu à eles, e que eles tem o direito de ir à Palestina e simplesmente tomá-la, na verdade está no que foi dito em 1948, na declaração da fundação do Estado de Israel:

"A terra de Israel é a terra natal do povo judeu. Aqui foi moldada a identidade espiritual, religiosa e política. Aqui, pela primeira vez eles conquistaram sua soberania, criaram valores culturais de importância nacional e universal, e deu ao mundo o eterno "Livro dos Livros"(!). 

Fé não é crer no que não vimos, mas criar o que não vemos.
Nenhum ponto da Terra é e nem pode ser "mais sagrado" que o outro.
INSANIDADES JUDICAS
Barbarizando a História (parte 6)
Embora muitos estudiosos tenham feito objeção ao livro de Josué devido à campanha de extermínio que descreve, o texto, até um período relativamente recente, era o favorito em muitos círculos sionistas dos quais David Ben-Gurion era um representante proeminente. Os relatos sobre a colonização e o retorno do povo de Israel a sua terra prometida emprestaram poder e fervor aos fundadores do Estado de Israel, e eles agarraram-se à inspiradora semelhança entre passado bíblico e o presente nacionalista.

E mesmo que o ensino desse "passado" tenha se mostrado ética e pedagogicamente destrutivo, o sistema de educação israelense recusa-se a excluir do currículo esses vergonhosos relatos de extermínio.

O trabalho de campo de arqueólogos israelenses, como o de Israel Finkelstein -- que já foi professor de arqueologia da universidade de Tel Aviv -- tem proporcionado evidência cada vez mais decisiva de que o êxodo do Egito nunca ocorreu e que a terra de Canaã não foi conquistada de repente durante o período identificado na Bíblia. Finkelstein, em conjunto com o historiador norte-americano Neil Silberman Archer, ganharam um prêmio muito importante e prestigiado de Israel: o Dan David, pelo estupendo trabalho de arqueologia, que durou dez anos, com a colaboração de mais de cem voluntários, e que resultou num livro muito disputado: "A Bíblia Desenterrada" (ou "A Bíblia Não Tinha Razão"). Neste livro, os dois autores colocam as "histórias" bíblicas no chão. Praticamente nada do que foi escrito na Bíblia aconteceu. Principalmente, óbvio, as mais fabulosas.

Shlomo Sand é professor de História na Universidade de Tel Aviv, nasceu na Áustria, mas é filho de judeus, foi judeu e abandonou a fé. Passou seus dois primeiros anos de vida em um campo de refugiados judeus na Alemanha e, depois emigrou com os pais para Israel. Atuou como soldado na Guerra dos Seis Dias, em 1967. É autor dos livros "A Invenção da Terra de Israel", "A Invenção do Povo Judeu" e outros.

Estes estudiosos altamente qualificados são apenas alguns que estão cansados de tanta mentira. Muitos professores israelenses especialistas no assunto são muito mais honestos dos que se acham conhecedores de fora, como alguns brasileiros metidos a intelectuais, mas que não sabem de judaísmo patativa.

Nunca vi uma pessoa que falasse de judaísmo de forma mais profunda, mas sempre superficial, como fazem os cristãos, ao falarem de cristianismo. Quase uma pregação.
Na luta pelo monoteísmo, todos os meios de persuasão eram considerados legítimos. Um resultado foi a incitação hostil e indiscriminada contra a veneração generalizada de ídolos e a corrupção moral concomitante.

Tais hipóteses permanecem extremamente inconvincentes. Falham em responder à pergunta fundamental: por que a história bíblica retrata os primeiros monoteístas como imigrantes e conquistadores completamente estrangeiros à terra que chegaram? Essas hipóteses tampouco nos ajudam a entender como evoluiu a aterradora história de um massacre da população local. A brutalidade do período antigo é bem conhecida e se reflete em muitas fontes; histórias de assassinatos em massa podem ser encontradas nas lendas dos antigos assírios e na "Ilíada", e todo estudante de História está familiarizado com a brutalidade de Roma contra os habitantes da derrocada Cartago. Entretanto, embora atos de extermínio tenham sido ocasionalmente mencionados em documentos, não conheço nenhum grupo que tenha executado tais atos e se gabado do feito ou oferecido justificativas teológicas ou morais para a aniquilação de uma população inteira apenas para herdar sua terra.

Ao longo do Pentateuco e dos livros dos profetas, o exílio reverbera como uma experiência concreta e serve repetidamente como ameaça. É o caso do Levítico: "Eu hei de espalhá-los entre as nações, e desembainharei a espada atrás de vocês, e sua terra será uma desolação [...]. E vocês hão de perecer entre as nações, e a terra de seus inimigos há de consumir vocês" (26:33, 39-9). É também o caso no Deuteronômio: "E o Senhor vai espalhar vocês entre os povos, e vocês serão deixados em pequeno número entre as nações para onde o Senhor os conduzirá" (4:27). Essas ameaças são virtualmente idênticas a referências feitas em livros francamente "pós-exílio", como Neemias: "Se vocês forem infiéis, eu os espalharei entre os povos" (1:8).

Mesmo que seja algo banal, é importante lembrar o seguinte: muito cedo em sua existência, o ser humano adquire individualidade, que exige ser reconhecida por seu entorno. O "eu" se revela e fixa para si uma identidade, resultado de um diálogo permanente com o olhar do outro. A identidade não está fixada pelo olhar do outro tanto quanto pela consciência que o sujeito tem de si? Enquanto um judeu existir para o outro, ele continuará acreditando na impossibilidade de apagar sua "alteridade judaica" ou abstraí-la. Quando uma tradição de ética intracomunitária se une a um poder religioso, nacional, ou ao poder de um partido, ele sempre dá origem a terríveis injustiças contra aqueles que não fazem parte da "comunidade". Israel nunca se mostrou uma teocracia rabínica, isto é um fato. A comunidade rabínica deseja o desmantelamento de Israel, por mais absurdo que pareça. Eles desprezam a ideia de um Estado judeu.

Para justificar a colonização na Palestina, o sionismo invocou a Biblia, apresentada como um título de propriedade jurídica da terra, ou seja, usou a herança religiosa judia para fins estranhos aos religiosos judeus ortodoxos. Em seguida desenhou o passado das inúmeras comunidades judaicas, não como afrescos de grupos convertidos ao judaísmo na Ásia, na Europa e na África, mas como retrato da história linear de um povo-raça, pretensamente exilado pela força de sua terra natal, para a qual, por 2 mil anos, ansiava por retornar. Em uma linguagem clara, "estávamos aqui primeiro, e agora estamos de volta", ou pior "esta é a terra de Abraão, dada por Deus", pásmem!

O sionismo (os judeus milionários que sempre viveram em países civilizados europeus e também nos EUA, e que jamais pensaram em viver na Palestina) interiorizou profundamente o mito religioso da descendência de Abraão e a lenda cristã do povo amaldiçoado e errante, cujos pecados levaram ao exílio. A partir dessas duas matrizes, o sionismo conseguiu formar a imagem de uma etnia cujo caráter claramente fictício em nada impediu sua eficácia.
INSANIDADES JUDAICAS

Barbarizando a História (parte 5)

De modo paradoxal, a despeito dos manuscritos cristãos que registram a crença em Jesus na terra da Judeia, os textos indicam repetidamente que a crença em Javé não apareceu nem se desenvolveu no território que Deus designou para seus escolhidos. Surpreendentemente, os dois primeiros exemplos de teofania que desempenharam papel decisivo no estabelecimento da crença em um único Deus e lançaram as fundações do monoteísmo no hemisfério ocidental (civilização judeo-cristã-islâmica) tanto na teoria quanto na prática não ocorreram na terra de Canaã.

No primeiro exemplo, Deus apareceu em Aram, no que hoje é a Turquia, e emitiu as seguintes instruções para Abraão, o arameu: "Vai do teu país, dos teus parentes e da casa de teu pai para a terra que te mostrarei" (Gênesis 12:1). De fato, o primeiro seguidor de Javé abandonou sua pátria e embarcou em uma jornada para a Terra Prometida desconhecida. Devido a fome (pois nunca se "emanou leite e mel" daquelas terras) não ficou lá por muito tempo, e rapidamente mudou-se para uma terra habitada por um povo  organizado e poderoso, o Egito.

De acordo com o mito fundador, o segundo grande e dramático encontro aconteceu no deserto, durante o Êxodo do Egito. Javé teve contato direto com Moisés durante a entrega da Torá no monte Sinai. Além de suas instruções, mandamentos e conselhos, Deus também falou da Terra Prometida: "Veja, envio um anjo à sua frente para guardá-lo no caminho e levá-lo ao local que preparei... Quando meu anjo for à sua frente e o levar aos amorritas e aos hititas e aos periseus e aos cananeus, aos heveus e aos jebuseus, e eu os eliminarei" (Êxodo 23:20, 23). Embora os ouvintes já devessem saber que a terra não estava vazia, o compromisso divino agora contém uma promessa explícita de remover os habitantes originais que podem atrapalhar a colonização. Isto é, nem Abraão, o pai da nação, nem Moisés, seu primeiro grande profeta -- ambos os quais desfrutaram de um relacionamento íntimo e exclusivo com o Criador -- nasceram na terra; em vez disso, migraram para lá. Em vez de um mito autóctone louvando a antiguidade dos habitantes locais como uma expressão de sua propriedade da terra, a fé em Javé realçou repetidamente a origem estrangeira de seus fundadores e daqueles que estabeleceram a entidade política subsequente no lugar.

Moisés, Aarão e José -- que lideraram o povo para Canaã -- também nasceram (exceto José, que nasceu em Aram), ou foram educados e se transformaram em devotados de Javé no grande reino faraônico.

Como vimos, essa formação mitológica, anti-autóctane da "nação santa" fora da terra deve ser entendida em conjunto com outra dinâmica integrante. Não só os autores da Bíblia opõe-se aos habitantes da terra, como também expressam profunda hostilidade a eles repetidas vezes. Os autores dos textos bíblicos abominavam as tribos locais, de agricultores e adoradores de ídolos; passo a passo, eles assentam a fundação teológica para erradicação das tribos. Moisés, o antigo príncipe egípcio, reiterou a promessa de Deus em uma série de ocasiões. Em Deuteronômio, o profeta enfatizou repetidas vezes aos "filhos de Israel" que seu deus iria "liquidar as nações cuja terra o Senhor seu Deus está lhes dando" e que eles iriam "desapropriá-las e viver em suas cidades e em suas casas" (19:1).

Além disso, depois de dar instruções contendo uma abordagem moderada em relação aos habitantes não cananeus conquistados, Moisés enfatizou de novo: "Mas as cidades desses povos que o Senhor seu Deus está lhe dando como herança, vocês não devem deixar vivo nada que respire" (20:16).

"Eliminar", "liquidar" e tirar a vida de "qualquer coisa que respire" são imperativos claros, mas uma expressão também amplamente usada ao longo de toda a Bíblia para indicar a erradicação geral dos habitantes da terra e "destruir completamente, sem piedade". De fato, de acordo com a lenda bíblica, o extermínio físico da população local (em vez de Javé optar por convertê-los, como fez com Abraão) começa imediatamente após as tribos de Israel cruzarem o rio Jordão e entrarem na Terra Prometida, na sequência da conquista de Jericó. Foi quando "eles destruíram completamente tudo na cidade com a espada -- todo homem e mulher, tanto jovem quanto criança de peito, velho, e todo boi, ovelha e jumento" (Josué 6:21), prática que repetiram após a queda de todas as outras cidades. Conforme está escrito: "Josué conquistou toda a região... o Neguev, os sopés da Judeia e as encostas -- com todos os seus reis, sem deixar sobreviventes. Ele destruiu completamente todos os seres vivos, como o Senhor, o Deus de Israel, havia ordenado" (Josué 10:40). A conquista terminou com uma farra de saques e derramamento de sangue geral: "E todo o episódio dessas cidades e gado o povo de Israel tomou como pilhagem. Mas todas as pessoas eles atingiram com o fio da espada até terem destruído, e não deixaram nada que respirasse" (Josué 11:14).

Depois do assassinato em massa, o exército dos conquistadores ficou um tanto pacificado, e o "povo" nascido no Egito separou-se em tribos de novo, dividindo-se entre várias regiões da terra. Agora, a "Terra" era maior do que Deus havia prometido a Moisés, subitamente incorporando também o outro lado do rio Jordão. Duas tribos e meia assentaram-se a leste do rio, marcando o início de sua história local na Terra Prometida, que, conforme observado, era maior que a terra de Canaã.

A Bíblia reconta essa história em detalhes e com grande imaginação, e está repleta de denúncias dos pecados repetidos que levaram à punição final do exílio duplo: o exílio dos habitantes do reino de Israel para a Assíria (no século VIII A.E.C.). Muito da narrativa recriando as histórias dos hebreus na terra de Canaã busca esclarecer os fatores que resultaram nesses exílios traumáticos. 

Isso levanta uma série de questões para historiadores e estudiosos bíblicos que não acreditam na sacralidade divina dos livros nem aceitam a cronologia anacrônica e insustentável dos eventos: 

1-- Por que os autores dos textos antigos enfatizam repetidamente a revelação da deidade em locais fora da Terra Prometida?

2 -- Por que a maioria dos heróis dessa epopéia fascinante não são de descendência autóctone?

3 -- A que propósito serviu o cultivo de ódio ardente contra a população nativa e por que, antes de tudo, essa história de extermínio em massa, perturbadora e estranha por todas as as avaliações é contada?
INSANIDADES JUDAICAS

Barbarizando a História (parte 4)

A lenda do deslocamento em massa dos judeus pelos romanos está relacionada ao exílio babilônico citado na Bíblia. Entretanto, também possui fontes cristãs, e parece ter se originado com a profecia punitiva articulada por Jesus no Novo Testamento: "Haverá grande aflição na terra e ira contra o povo. Eles vão cair pela espada e serão levados como prisioneiros para todas as nações" (Lucas 21:23-4). 
                      
A história pode ser irônica, particularmente a respeito da invenção de tradições em geral e em especial de tradições de linguagem. Pouca gente notou ou está disposta a reconhecer, que a Terra de Israel dos textos bíblicos não inclui Jerusalém, Hebron, Belém ou suas áreas vizinhas, mas apenas Samaria e algumas regiões adjacentes -- em outras palavras, a terra do reino setentrional de Israel.

Como nunca existiu um reino unido que abrangesse a Judeia e Israel antigos, nunca surgiu um nome hebraico unificado para tal território. Como resultado, todos os textos bíblicos empregaram o mesmo nome faraônico para a região: terra de Canaã. No livro de Gênesis, Deus faz a seguinte promessa a Abraão, o primeiro a se converter ao judaísmo: "E eu darei a você e a sua descendência depois de você a terra de suas peregrinações, toda a terra de Canaã, como uma propriedade eterna" (17:8). E, no mesmo tom encorajador e paternal, mais tarde ele ordena a Moisés: "Suba essa montanha do Abarim, o monte Nebo, que está na terra de Moabe, em frente a Jericó, e veja a terra de Canaã" (Deuteronômio 32:49). Dessa maneira, o nome popular aparece em 57 versos.

Jerusalém, em contraste, sempre foi situada dentro da terra da Judeia, e essa designação geopolítica, que se enraizou como resultado do estabelecimento do pequeno reino da Casa de Davi, aparece em 24 ocasiões. Nenhum dos autores dos livros da Bíblia jamais sonhou em chamar o território em torno da cidade de Deus de "Terra de Israel".

Por esse motivo, Segunda Crônicas reconta: "Ele (Josias) andou por toda a Terra de Israel, derrubando os altares, os postes da deusa Asherah e outros ídolos, esmigalhando-os até virarem pó e quebrando todos os altares de incenso. Então ele voltou para Jerusalém" (34:7). A terra de Israel, conhecida por ter sido o lar de mais pecadores que a terra da Judeia, aparece em 11 versos adicionais, a maioria com conotações nada lisonjeiras. Por fim, a concepção espacial básica articulada pelos autores da Bíblia é compatível com outras fontes do período antigo. Em nenhum texto ou descoberta arqueológica encontramos a expressão "Terra de Israel" usada para se referir a uma região geográfica definida.

Essa generalização também se aplica ao período histórico estendido conhecido na historiografia israelense como período do Segundo Templo. De acordo com todas as fontes textuais à nossa disposição, nem a bem-sucedida revolta asmoniana de 167-160 A.E.C., nem a fracassada rebelião zelote de 66-73 E.C. ocorreram na "Terra de Israel". É inútil procurar a expressão em 1 ou 2 Macabeus ou outros livros não canônicos, nos ensaios filosóficos de Fílon de Alexandria ou nos escritos históricos de Flávio Josefo. Durante os muitos anos em que existiu algum tipo de reino judeu -- quer soberano ou sob a proteção de outros --, esse nome jamais foi usado para se referir ao território entre o mar Mediterrâneo e rio Jordão. Poucos israelenses estão cientes de que Davi, filho de Jessé, e o rei Josias governaram um lugar conhecido como Canaã ou Judeia, e que o suicídio em grupo de Massada não ocorreu na Terra de Israel. 

Esse passado semântico problemático, contudo, não incomodou os acadêmicos israelenses, que reproduziram esse anacronismo linguístico regularmente, sem se deter ou hesitar.
                     
Assim como o "povo judeu" é considerado um Ethos eterno, a "Terra de Israel" é vista como uma essência, tão imutável quanto seu nome. Em todas as interpretações a respeito da Bíblia e dos textos do período do Segundo Templo nos livros citados, a Terra de Israel é retratada como um território definido, estável e reconhecido.

Esse mito geopolítico mostrou-se tão predominante em anos recentes que os editores das obras de Flávio Josefo ousaram até incorporar a expressão "Terra de Israel" à tradução dos textos(!).

Na verdade, como um dos muitos nomes da região -- alguns dos quais não são menos aceitos na tradição judaica, como Terra Santa, terra de Canaã, terra de Sião ou terra da Gazela -- a expressão "Terra de Israel" foi uma invenção cristã e rabínica posterior de natureza teológica e de forma alguma política. De fato, podemos postular, com cautela, que o nome apareceu pela primeira vez no Novo Testamento, no Evangelho de Mateus.
INSANIDADES JUDAICAS

Barbarizando a História (parte 3)
                  
O trabalho do psiquiatra Carl Jung (1875 - 1961) está a cada dia mais estudado pela importância de se aprofundar no "por quê" da fascinação dos humanos por símbolos. O Muro das Lamentações, por exemplo, está para os judeus como o "Santo Sudário" está para os cristãos, que simplesmente escolheram -- ou foram doutrinados -- a adorar trapos da Era Medieval(!). O crédulo não quer saber, e, ignorante não é quem não sabe das coisas, mas quem não quer saber. Na verdade, o fanático que já virou fundamentalista, não pode saber. Seu cérebro não consegue mais trabalhar com a realidade; o vírus da fé age nas áreas mais "frágeis" do nosso cérebro, sendo o egoísmo o principal deles. É um trauma profundo transmitido desde a infância por quem mais confiamos: nossos pais.

Mas no caso dos judeus com o Muro a situação é muito pior. Você assiste aqueles fanáticos quase batendo a testa naquele muro, num total frenesi, e pensa que há algo de extrema importância histórica naquele monte de pedras, que na verdade de fato nada significa, a não ser para quem escolheu reverenciar pedras -- ou foi doutrinado a isso.

No caso daquele sudário, já se fizeram três testes do tecido em laboratórios confiáveis, se comprovando o mesmo resultado: uma fraude. Assim como os cristãos, a imensa maioria dos judeus simplesmente não querem ou "não conseguem" saber da verdade. Os pobres coitados passam a vida contemplando o muro "sagrado", vendo-o sendo retratado em velhos e novos postais, nos livros escolares etc., como se ele fosse um portal para outra dimensão.

Os judeus ignoram por completo que o muro, de fato, nunca foi parte do Segundo Templo, e que nem mesmo havia sido considerado sagrado na maior parte de sua existência, em contraste com o Monte do Templo, que judeus praticamente são proibidos de visitar a fim de evitar a contaminação pela impureza da morte.

O Muro das Lamentações não é a parede do Templo citada no Midrash Rabbah, Cântico dos Cânticos. Não era uma parede interna, mas sim uma muralha qualquer da cidade. Apenas recentemente foi estabelecido como local de oração durante o século XVII.

Sua importância não pode ser comparada ao "status" de sagrado de longa data do Monte do Templo (a praça da Mesquita de Al-Aqsa), ao qual os judeus praticantes tem permissão de subir só depois de adquirir as cinzas de uma novilha vermelha(!).

Mas os agentes culturais seculares que buscavam recriar e reforçar a tradição por meio de propaganda não hesitaram antes de dar início a sua investida nacional contra a história. Como parte de seu álbum de imagens da vitória de 1967 (Guerra dos Seis Dias), selecionaram uma fotografia posada de três soldados de combate (o soldado do meio, um "asquenaze", de cabeça descoberta e capacete na mão, como se estivesse orando) com os olhos chorosos pelos dois mil anos de anseio pelo muro poderoso e corações radiantes pela "liberação" da terra de seus antepassados.
                      
Uma unidade de origem pluralista, cujos membros são unidos por um tecido comum destituído de qualquer componente cultural secular -- uma unidade à qual até um ateu pode se juntar -- não pode, sob critério algum, ser considerada um povo ou um grupo étnico (conceito este que floresceu nos círculos acadêmicos após a falência do termo "raça"). Explicando melhor: você não é japonês porque se converteu a religião deles; você não pode dizer que é japonês por causa da sua fé.

Se vamos ser coerentes e lógicos em nosso entendimento do termo "povo", tal como usado em casos como o "povo francês", o "povo norte-americano", ou mesmo o "povo israelense", então referir-se ao "povo judeu" é tão estranho quanto se referir a um "povo budista" ou um "povo evangélico". Um destino comum de indivíduos que compartilham uma mesma crença, ligados por uma certa solidariedade, não os torna um povo ou uma nação. Devemos fazer o máximo para empregar mecanismos precisos de conceituação; se não pode ser regra para os povos mais recentes (como os americanos), deve ser óbvio para os mais antigos. Desde o começo da Era Moderna, os "povos" têm sido conceituados como grupos possuidores de uma cultura unificadora (incluindo elementos como culinária, língua falada e música). Entretanto, a despeito de sua grande singularidade, ao longo de toda a história os judeus tem sido caracterizados por "apenas" uma cultura religiosa diversificada, incluindo elementos como uma linguagem sagrada não falada, rituais e cerimônias.

Não obstante, muitos acadêmicos que se afirmam laicos permanecem irredutíveis em definir os judeus históricos e seus descendentes dos tempos modernos como um povo, ainda que não um "povo escolhido", pelo menos um povo único, excepcional e imune a comparações. Tal visão só poderia ser mantida proporcionando às massas uma imagem mitológica do exílio de um povo pretensamente ocorrido no século I, a despeito do fato de a elite acadêmica estar bem ciente de que tal exílio nunca ocorreu realmente durante todo o período em questão. Por esse motivo, não foi escrito sequer um livro baseado em pesquisa sobre a expulsão do "povo judeu".
INSANIDADES JUDAICAS

Barbarizando a História (parte 2)
                     
Houve um terrível massacre de judeus moradores de Hebron durante a revolta árabe de 1929, quando 67 judeus foram assassinados. Muitos deles eram seguidores de Lubavitch (do movimento Chabad) que consideravam os não-judeus racialmente inferiores e tinham se mudado para Hebron por acreditarem no mito do Gênesis, mas isso não desculpa o pogrom (ato em massa de violência contra minorias étnicas, com a destruição simultânea do seu ambiente). Os árabes muçulmanos esquartejaram os homens, degolaram crianças, estupraram as mulheres, arrancaram dedos dos vivos e dos mortos na ânsia de retirar os anéis etc., antes das tropas britânicas chegarem a tempo de evitar uma tragédia ainda maior. Tendo permanecido fora das fronteiras de Israel até 1967, a cidade de Hebron foi tomada naquele ano pelas forças israelenses com grande festa e se tornou parte da margem ocidental ocupada. Colonos judeus começaram a "retornar", sob a liderança de um rabino particularmente violento e detestável chamado Moshe Levinger, e a construir um assentamento armado chamado Kiryat Arba, acima da cidade, bem como alguns assentamentos menores dentro dela. Os muçulmanos entre os habitantes, basicamente árabes, continuaram a alegar que o louvável Abraão realmente tinha estado disposto a assassinar seu filho, mas apenas para a religião "deles" e não para os judeus. Isso é que significa "submissão"! 

Quando se visita o local, descobre-se que a suposta "Gruta do Patriarca" ou "Gruta Machpela" tem entradas separadas e diferentes locais de veneração para os dois grupos em disputa terem o direito de celebrar essa atrocidade usando seus próprios nomes.
                      
Outra atrocidade de grande repercussão na "Caverna dos Patriarcas" ocorreu em 25 de fevereiro de 1994, quando um judeu fanático chamado dr.Baruch Goldstein, militante do grupo Kach, tinha ido à caverna e, puxando a arma automática que tinha o direito de carregar, disparou contra a congregação muçulmana. 

Ele matou 27 fiéis e feriu incontáveis outros antes da arma travar, e logo depois ser subjugado e espancado até a morte. Revelou-se que o dr.Goldstein era perigoso. Quando servia como médico no exército israelense ele anunciara que não iria cuidar de pacientes não-judeus, como árabes israelenses, especialmente no Sabá. Ele, claro, estava obedecendo à lei rabínica ao fazer isso, como confirmaram muitos tribunais israelenses, de modo que uma forma fácil de identificar um assassino desumano era perceber que ele era guiado por uma observância sincera e literal da instrução divina. Desde então foram erguidos santuários que se tornaram locais de peregrinação em seu nome pelos judeus obstinadamente observantes, e, dos rabinos que condenaram seu ato, nenhum fez em termos inequívocos.
A maldição de Abraão continua a envenenar Hebron, mas o mandato religioso para o sacrifício de sangue envenena toda a nossa civilização.
                   
De fato, há várias formas pelas quais a religião é não apenas amoral, mas decididamente imoral. E essas falhas e esses crimes quase não são encontrados no comportamento de seus adeptos (que algumas vezes podem ser exemplar), mas em seus preceitos originais. Entre eles são:

1 -- Apresentar um retrato falso do mundo aos inocentes e crédulos.
2 -- A doutrina do sacrifício de sangue.
3 -- A doutrina da expiação(penitência).
4 -- A doutrina da recompensa e/ou punição eternas.
5 -- A imposição de tarefas e regras impossíveis.

Numa análise séria, livre de paixões, descobrimos que impingir, domesticar, amputar-lhe o prepúcio e doutrinar uma criança inocente, que não pode sequer conceber, é uma crueldade insana. Portanto, religiosos são déspotas, quer saibam ou não.
                      
Todos os mitos de criação de todos os povos são há muito reconhecidos como falsos, e eles muito recentemente foram substituídos por explicações infinitamente superiores e mais magníficas. À sua lista de desculpas a religião deveria simplesmente acrescentar uma desculpa por impingir pergaminhos feitos pelo homem e mitos folclóricos aos ingênuos, e por demorar tanto a admitir que isso foi feito. Percebe-se a relutância em fazer essa admissão, já que isso poderia levar à destruição de toda visão de mundo religiosa, mas quanto mais isso demora mais hedionda a negação se torna.
                      
Albert Einstein visitou a Palestina em 1922. Após testemunhar o que viu no Muro das Lamentações em Jerusalém, escreveu em seu diário: "Tolos companheiros tribais. Rezam com o rosto virado para o muro, balançando o corpo para frente e para trás. Uma visão deplorável de homens com passado, mas sem futuro".
INSANIDADES JUDAICAS

Barbarizando a História (parte 1)

Antes do surgimento do monoteísmo, os altares da sociedade primitiva cheiravam a sangue, muito dele humano, sendo parte de bebês. A sede disso, pelo menos em forma animal, ainda está conosco. Judeus devotos estão neste momento tentando criar a imaculadamente pura "novilha vermelha" (!) mencionada no Livro de Números, capítulo 19, que, se sacrificada mais uma vez de acordo com o ritual exato e meticuloso, irá produzir a volta dos sacrifícios animais no Terceiro Templo e acelerar o final dos tempos e o advento do Messias (que para os judeus, ainda não veio). Isso pode parecer apenas absurdo, mas uma equipe de fazendeiros cristãos igualmente maníacos está tentando ajudar seus colegas fundamentalistas utilizando técnicas de criação especiais (tomadas emprestadas ou roubadas da Ciência moderna) para produzir um animal "Red Angus" perfeito em Nebraska. Enquanto isso, em Israel, os judeus fanáticos pela Bíblia também estão tentando criar uma criança humana em uma "bolha" pura, livre de contaminação. Quando essa criança atingir a idade certa, terá o privilégio de cortar a garganta daquela novilha. Isso idealmente deveria ser feito no Monte do Templo, que de forma incômoda é o lugar mais sagrado para os judeus e ao mesmo tempo espaço dos locais sagrados muçulmanos -- estes últimos são quem mandam no pedaço. Mas ainda assim, lá é o ponto exato em que Abraão supostamente teria (sem pestanejar) erguido a faca acima do corpo vivo de seu próprio filho, ao invés de se oferecer no lugar do menino, já que não existe maior tristeza no mundo do que os pais enterrarem o próprio filho, quanto mais assassiná-lo, correto? Não para um fanático.
                      
Outras eviscerações e degolas rituais, especialmente de ovelhas, ocorrem todos os anos nos mundos cristão e judaico, para celebrar a Páscoa ou a festa do Eid Al Adha, dos muçulmanos. 

Esta última, que homenageia a disposição de Abraão de sacrificar seu próprio filho (Ismael, não Isaac, como na versão da bíblia hebraica) é comum a todos os três monoteísmos, e descende de seus ancestrais primitivos -- evidentemente uma tipologia com o sacrifício de Jesus.
                      
Não há como amenizar o claro sentido dessa história absurda e assustadora. O prelúdio envolve uma série de vilanias e ilusões, desde a sedução de Ló pelas suas filhas (o pai transou com as duas, engravidando-as, sem nenhuma condenação divina) até o casamento de Abraão com sua meia-irmã, o nascimento de Isaac do ventre de Sara quando Abraão tinha 100 anos de idade e muitos outros críveis ou inacreditáveis crimes e transgressões rústicos, como no caso em que o profeta, para salvar sua pele e enriquecer, cafetinou a própria esposa por duas vezes, ao invés de confiar na proteção divina. Talvez atormentado por uma consciência ruim, mas de qualquer forma acreditando ser ordem de Deus, Abraão concordou em assassinar o próprio filho. Ele preparou a lenha do holocausto, colocou o garoto amarrado sobre ela (assim demonstrando que conhecia o procedimento) e tomou da faca para matar a criança como um animal. No último instante sua mão foi detida, não por um deus, mas por um anjo, e ele foi louvado desde as nuvens por demonstrar sua inflexível disposição de assassinar um inocente afim de satisfazer um capricho divino. Deus estava apenas brincando, no fim das contas, "tentando" Abraão e testando sua fé? Um moralista moderno não poderia deixar de imaginar como uma criança conseguiria se recuperar de tamanho trauma psicológico. Essa história vergonhosa é, ao mesmo tempo, um exemplo de abuso infantil, intimidação em dois relacionamentos assimétricos de poder (o pai e o Deus!) e o primeiro uso de defesa de Nuremberg: "Eu só estava seguindo ordens". Pásmem! Essa lenda é um dos grandes mitos fundadores dessas três religiões monoteístas/Abraãmicas.

Pergunte a si mesmo: se um deus se apresenta a você, ordenando-te que se atire de um precipício para testar sua fé, você faria? Seria menos doloroso viver o resto da vida com remorso, caso esse Deus decidisse pedir que você matasse seu (único) filho? Não seria lógico imaginar que esse Deus seria qualquer coisa, menos um Deus criador da vida e de tudo; amoroso, misericordioso e zeloso? Tem que ser muito abestalhado para não desconfiar, não acha? Se sua resposta é não, você não está sozinho; além dos judeus, existe centenas de milhões de pessoas que tomam a Bíblia como a sagrada palavra divina, perfeita e imutável, por mais absurdo que isso pareça.
                      
Como recompensa por sua lealdade, Abraão recebeu a promessa de uma grande e duradoura posteridade.

Não muito tempo depois, sua esposa Sara morreu com idade de 127 anos, e seu medroso marido cafetão encontrou um local para enterrá-la em uma caverna na cidade de Hebron.

Tendo sobrevivido a ela chegando à bela idade de 175 anos e sido pai de seis outros filhos nesse ínterim, Abraão finalmente foi enterrado na mesma caverna. Até hoje pessoas religiosas se matam e matam os filhos dos outros pelo direito à posse exclusiva desse não localizável e não identificável buraco em uma montanha.