quinta-feira, 22 de junho de 2017

INSANIDADES JUDAICAS

Barbarizando a História (parte 3)
                  
O trabalho do psiquiatra Carl Jung (1875 - 1961) está a cada dia mais estudado pela importância de se aprofundar no "por quê" da fascinação dos humanos por símbolos. O Muro das Lamentações, por exemplo, está para os judeus como o "Santo Sudário" está para os cristãos, que simplesmente escolheram -- ou foram doutrinados -- a adorar trapos da Era Medieval(!). O crédulo não quer saber, e, ignorante não é quem não sabe das coisas, mas quem não quer saber. Na verdade, o fanático que já virou fundamentalista, não pode saber. Seu cérebro não consegue mais trabalhar com a realidade; o vírus da fé age nas áreas mais "frágeis" do nosso cérebro, sendo o egoísmo o principal deles. É um trauma profundo transmitido desde a infância por quem mais confiamos: nossos pais.

Mas no caso dos judeus com o Muro a situação é muito pior. Você assiste aqueles fanáticos quase batendo a testa naquele muro, num total frenesi, e pensa que há algo de extrema importância histórica naquele monte de pedras, que na verdade de fato nada significa, a não ser para quem escolheu reverenciar pedras -- ou foi doutrinado a isso.

No caso daquele sudário, já se fizeram três testes do tecido em laboratórios confiáveis, se comprovando o mesmo resultado: uma fraude. Assim como os cristãos, a imensa maioria dos judeus simplesmente não querem ou "não conseguem" saber da verdade. Os pobres coitados passam a vida contemplando o muro "sagrado", vendo-o sendo retratado em velhos e novos postais, nos livros escolares etc., como se ele fosse um portal para outra dimensão.

Os judeus ignoram por completo que o muro, de fato, nunca foi parte do Segundo Templo, e que nem mesmo havia sido considerado sagrado na maior parte de sua existência, em contraste com o Monte do Templo, que judeus praticamente são proibidos de visitar a fim de evitar a contaminação pela impureza da morte.

O Muro das Lamentações não é a parede do Templo citada no Midrash Rabbah, Cântico dos Cânticos. Não era uma parede interna, mas sim uma muralha qualquer da cidade. Apenas recentemente foi estabelecido como local de oração durante o século XVII.

Sua importância não pode ser comparada ao "status" de sagrado de longa data do Monte do Templo (a praça da Mesquita de Al-Aqsa), ao qual os judeus praticantes tem permissão de subir só depois de adquirir as cinzas de uma novilha vermelha(!).

Mas os agentes culturais seculares que buscavam recriar e reforçar a tradição por meio de propaganda não hesitaram antes de dar início a sua investida nacional contra a história. Como parte de seu álbum de imagens da vitória de 1967 (Guerra dos Seis Dias), selecionaram uma fotografia posada de três soldados de combate (o soldado do meio, um "asquenaze", de cabeça descoberta e capacete na mão, como se estivesse orando) com os olhos chorosos pelos dois mil anos de anseio pelo muro poderoso e corações radiantes pela "liberação" da terra de seus antepassados.
                      
Uma unidade de origem pluralista, cujos membros são unidos por um tecido comum destituído de qualquer componente cultural secular -- uma unidade à qual até um ateu pode se juntar -- não pode, sob critério algum, ser considerada um povo ou um grupo étnico (conceito este que floresceu nos círculos acadêmicos após a falência do termo "raça"). Explicando melhor: você não é japonês porque se converteu a religião deles; você não pode dizer que é japonês por causa da sua fé.

Se vamos ser coerentes e lógicos em nosso entendimento do termo "povo", tal como usado em casos como o "povo francês", o "povo norte-americano", ou mesmo o "povo israelense", então referir-se ao "povo judeu" é tão estranho quanto se referir a um "povo budista" ou um "povo evangélico". Um destino comum de indivíduos que compartilham uma mesma crença, ligados por uma certa solidariedade, não os torna um povo ou uma nação. Devemos fazer o máximo para empregar mecanismos precisos de conceituação; se não pode ser regra para os povos mais recentes (como os americanos), deve ser óbvio para os mais antigos. Desde o começo da Era Moderna, os "povos" têm sido conceituados como grupos possuidores de uma cultura unificadora (incluindo elementos como culinária, língua falada e música). Entretanto, a despeito de sua grande singularidade, ao longo de toda a história os judeus tem sido caracterizados por "apenas" uma cultura religiosa diversificada, incluindo elementos como uma linguagem sagrada não falada, rituais e cerimônias.

Não obstante, muitos acadêmicos que se afirmam laicos permanecem irredutíveis em definir os judeus históricos e seus descendentes dos tempos modernos como um povo, ainda que não um "povo escolhido", pelo menos um povo único, excepcional e imune a comparações. Tal visão só poderia ser mantida proporcionando às massas uma imagem mitológica do exílio de um povo pretensamente ocorrido no século I, a despeito do fato de a elite acadêmica estar bem ciente de que tal exílio nunca ocorreu realmente durante todo o período em questão. Por esse motivo, não foi escrito sequer um livro baseado em pesquisa sobre a expulsão do "povo judeu".

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