quinta-feira, 22 de junho de 2017

INSANIDADES JUDAICAS

Barbarizando a História (parte 7)

Desde seu nascimento, Israel é e permanece uma etnocracia sionista. O judeu não acredita e nem deseja um futuro próspero. Mantém sua mente domesticada num passado, sem futuro. Pesquisas realizadas em 2013 em Israel refletem que 70% de todos os judeus israelenses acreditam ingênua e sinceramente que Javé (de acordo com o calendário judaico) criou o mundo a 5774 anos atrás; na Arca de Noé; e que eles são membros do "povo escolhido". Aqui no Brasil, cristãos adoram gritar a plenos pulmões "Meu  Deus é o Deus de Israel". Normal; quem acredita que as histórias bíblicas fazem algum sentido, é capaz de acreditar em qualquer coisa. Parece óbvio que se não fosse pelo imperador Constantino, o cristianismo, e consequentemente também o islamismo, não dariam sequer uma nota de rodapé na história. Talvez até o próprio judaísmo teria desaparecido. Parece ainda mais óbvio que, se não fosse pela tragédia do nazismo, Israel não seria criado em 1948. Ninguém na ONU  teria coragem de contrariar sua aprovação; caso algum membro se manifestasse contrário era só jogar o holocausto em seu colo. Até hoje isso funciona quando aparece alguém que critica o "povo escolhido". A chantagem emocional ainda funciona. O cristianismo se tornou a religião que, porcamente moldou a "cultura" ocidental com suas fábulas tão medonhas quanto qualquer outra doutrina. A religião emergente precisava de uma história antiga para se fundamentar; sempre se fez isso (o judaísmo, aliás, nada mais é do que plágio descarado das crenças dos egípcios, dos sumérios entre outros). Os romanos estupraram a religião judaica criando uma religião romana, afirmando que o messias judeu já tinha vindo à trezentos anos. Quem teria condições de refutar? Quem não acreditasse no messias Jesus -- a partir de outro imperador, Teodósio -- era perseguido e morto, simples assim. Se os cristãos católicos (e até protestantes mais tarde, com a Ku Klux Klan) fizeram o que fizeram em nome de Jesus, imagine o que não fariam em nome de Javé se Constantino se convertesse ao judaísmo!? Quer que desenhe?
                     
"Derrama tua ira sobre os povos que não te conhecem e aniquila-os abaixo dos céus".
  (Hagadá de Pessach)
                      
"Tenho consciência de viver em uma das sociedades mais racistas do mundo ocidental. O racismo é certamente onipresente, mas em Israel ele é encontrado no espírito das leis, ensinado nas escolas, difundido nas mídias. Sobretudo -- e isso é o que há de mais assustador -- os racistas não sabem que o são e, por essa razão, não se sentem obrigados de forma alguma a se desculpar. Viver em tal sociedade se tornou insuportável para mim, mas confesso: não me é menos difícil morar em outro lugar. Faço parte do produto cultural, linguístico e até mesmo mental da empreitada sionista, não posso me desfazer disso. Por minha vida cotidiana e minha cultura de base, sou um israelense. Eu não sinto nenhum orgulho. Tenho, na verdade, vergonha de Israel, particularmente quando vejo a cruel colonização militar da qual são vítimas os indivíduos fracos e indefesos que não fazem parte do povo escolhido; o "povo eleito".
(Shlomo Sand)
                      
O sionismo não foi de maneira alguma a continuação do judaísmo, mas sim sua negação. A despeito de tudo isso, uma certa lógica histórica permeou o mito, e contribuiu para sua parcial efetivação.

Todos que visitam Israel tendem a ir embora tomados por uma profunda satisfação, convencidos de que sua consciência do passado judaico agora é mais firme e mais sólida. Mas a história é testemunha de que os judeus nunca foram abençoados por Deus algum. Muito pelo contrário, só colecionaram derrotas, sempre foram subjugados e, até hoje são o "povo" mais odiado no mundo. Não por serem judeus, mas porque judeus nunca gostaram de se socializar com outras culturas, ainda que eles estejam vivendo em outros países. Repare que eles não participam da nossa cultura, das nossas canções, festas, esportes, escolas etc.. Discrimina-se tanto os negros, mas efetivamente eles têm presença fundamental em todas as culturas em que lhes recebem de braços abertos ou não.

Enquanto os Estados Unidos estiverem fortes, Israel estará seguro. Mas Israel é um pequeno país rodeado por grandes nações que mantém historicamente um ódio profundamente religioso à ele.

Já passou da hora de Israel frear a cobiça dos assentamentos nas terras dos Palestinos.

A julgar pela maneira como as coisas são resolvidas naquela região impregnada de misticismo, tenho calafrios só de imaginar o futuro de Israel e a consequente judeofobia. Com certeza será pior do que na época do nazismo. Os problemas dos judeus agora, são com um perigo muito maior e mais antigo. Os muçulmanos árabes não parecem mais assustadores? Como lutar contra um inimigo que quer morrer? E, desta vez os judeus não contarão com a ignorância passada, manipulada recentemente. O mundo mudou. As falácias primitivas e tribais perderam muito seu poder e magnetismo.

A alegação de que Israel é a antiga morada do "povo eleito" judeu; que Deus prometeu à eles, e que eles tem o direito de ir à Palestina e simplesmente tomá-la, na verdade está no que foi dito em 1948, na declaração da fundação do Estado de Israel:

"A terra de Israel é a terra natal do povo judeu. Aqui foi moldada a identidade espiritual, religiosa e política. Aqui, pela primeira vez eles conquistaram sua soberania, criaram valores culturais de importância nacional e universal, e deu ao mundo o eterno "Livro dos Livros"(!). 

Fé não é crer no que não vimos, mas criar o que não vemos.
Nenhum ponto da Terra é e nem pode ser "mais sagrado" que o outro.

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