quinta-feira, 22 de junho de 2017

INSANIDADES JUDAICAS

Barbarizando a História (parte 1)

Antes do surgimento do monoteísmo, os altares da sociedade primitiva cheiravam a sangue, muito dele humano, sendo parte de bebês. A sede disso, pelo menos em forma animal, ainda está conosco. Judeus devotos estão neste momento tentando criar a imaculadamente pura "novilha vermelha" (!) mencionada no Livro de Números, capítulo 19, que, se sacrificada mais uma vez de acordo com o ritual exato e meticuloso, irá produzir a volta dos sacrifícios animais no Terceiro Templo e acelerar o final dos tempos e o advento do Messias (que para os judeus, ainda não veio). Isso pode parecer apenas absurdo, mas uma equipe de fazendeiros cristãos igualmente maníacos está tentando ajudar seus colegas fundamentalistas utilizando técnicas de criação especiais (tomadas emprestadas ou roubadas da Ciência moderna) para produzir um animal "Red Angus" perfeito em Nebraska. Enquanto isso, em Israel, os judeus fanáticos pela Bíblia também estão tentando criar uma criança humana em uma "bolha" pura, livre de contaminação. Quando essa criança atingir a idade certa, terá o privilégio de cortar a garganta daquela novilha. Isso idealmente deveria ser feito no Monte do Templo, que de forma incômoda é o lugar mais sagrado para os judeus e ao mesmo tempo espaço dos locais sagrados muçulmanos -- estes últimos são quem mandam no pedaço. Mas ainda assim, lá é o ponto exato em que Abraão supostamente teria (sem pestanejar) erguido a faca acima do corpo vivo de seu próprio filho, ao invés de se oferecer no lugar do menino, já que não existe maior tristeza no mundo do que os pais enterrarem o próprio filho, quanto mais assassiná-lo, correto? Não para um fanático.
                      
Outras eviscerações e degolas rituais, especialmente de ovelhas, ocorrem todos os anos nos mundos cristão e judaico, para celebrar a Páscoa ou a festa do Eid Al Adha, dos muçulmanos. 

Esta última, que homenageia a disposição de Abraão de sacrificar seu próprio filho (Ismael, não Isaac, como na versão da bíblia hebraica) é comum a todos os três monoteísmos, e descende de seus ancestrais primitivos -- evidentemente uma tipologia com o sacrifício de Jesus.
                      
Não há como amenizar o claro sentido dessa história absurda e assustadora. O prelúdio envolve uma série de vilanias e ilusões, desde a sedução de Ló pelas suas filhas (o pai transou com as duas, engravidando-as, sem nenhuma condenação divina) até o casamento de Abraão com sua meia-irmã, o nascimento de Isaac do ventre de Sara quando Abraão tinha 100 anos de idade e muitos outros críveis ou inacreditáveis crimes e transgressões rústicos, como no caso em que o profeta, para salvar sua pele e enriquecer, cafetinou a própria esposa por duas vezes, ao invés de confiar na proteção divina. Talvez atormentado por uma consciência ruim, mas de qualquer forma acreditando ser ordem de Deus, Abraão concordou em assassinar o próprio filho. Ele preparou a lenha do holocausto, colocou o garoto amarrado sobre ela (assim demonstrando que conhecia o procedimento) e tomou da faca para matar a criança como um animal. No último instante sua mão foi detida, não por um deus, mas por um anjo, e ele foi louvado desde as nuvens por demonstrar sua inflexível disposição de assassinar um inocente afim de satisfazer um capricho divino. Deus estava apenas brincando, no fim das contas, "tentando" Abraão e testando sua fé? Um moralista moderno não poderia deixar de imaginar como uma criança conseguiria se recuperar de tamanho trauma psicológico. Essa história vergonhosa é, ao mesmo tempo, um exemplo de abuso infantil, intimidação em dois relacionamentos assimétricos de poder (o pai e o Deus!) e o primeiro uso de defesa de Nuremberg: "Eu só estava seguindo ordens". Pásmem! Essa lenda é um dos grandes mitos fundadores dessas três religiões monoteístas/Abraãmicas.

Pergunte a si mesmo: se um deus se apresenta a você, ordenando-te que se atire de um precipício para testar sua fé, você faria? Seria menos doloroso viver o resto da vida com remorso, caso esse Deus decidisse pedir que você matasse seu (único) filho? Não seria lógico imaginar que esse Deus seria qualquer coisa, menos um Deus criador da vida e de tudo; amoroso, misericordioso e zeloso? Tem que ser muito abestalhado para não desconfiar, não acha? Se sua resposta é não, você não está sozinho; além dos judeus, existe centenas de milhões de pessoas que tomam a Bíblia como a sagrada palavra divina, perfeita e imutável, por mais absurdo que isso pareça.
                      
Como recompensa por sua lealdade, Abraão recebeu a promessa de uma grande e duradoura posteridade.

Não muito tempo depois, sua esposa Sara morreu com idade de 127 anos, e seu medroso marido cafetão encontrou um local para enterrá-la em uma caverna na cidade de Hebron.

Tendo sobrevivido a ela chegando à bela idade de 175 anos e sido pai de seis outros filhos nesse ínterim, Abraão finalmente foi enterrado na mesma caverna. Até hoje pessoas religiosas se matam e matam os filhos dos outros pelo direito à posse exclusiva desse não localizável e não identificável buraco em uma montanha.

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